quinta-feira, 1 de março de 2012

Anartia amathea roeselia (Eschscholtz, 1821), foto por: R. Penalva

Anartia amathea roeselia, R. Penalva, Encontro das Águas, Lauro de Freitas, BA.
Clique na foto para vê-la ampliada!

O autor, a espécie e a foto

Em foto de Ruy Penalva (60 anos, médico/empresário), feita em 01-VIII-2004, temos aqui nossa décima quinta participação do público! Trata-se de uma bonita imagem de Anartia amathea roeselia (Eschscholtz, 1821), lepidóptero da família Nymphalidae, subfamília Nymphalinae, tirada através de uma Canon EOS10D (com 6.3m.pixels), na localidade de Encontro das Águas, em Lauro de Freitas, BA. Nessa foto, capturada possivelmente em uma manhã de um dia parcialmente nublado, o autor usou uma lente Canon EF 75-300 I. A imagem foi capturada com luz natural, abertura de diafragma f/5.6 e velocidade de 1/90.

Biologia

Foto batida no quintal da residência do autor mostrando a borboleta em repouso sobre um ramo de um tipo de capim. Nesta posição, com as asas abertas, faz-nos acreditar que a borboleta esteja se aquecendo ao sol, pois a superfície aberta das asas funciona como captador da energia luminosa. O calor obtido aquece o “sangue” (hemolinfa) da borboleta, que por sua vez, flui pelas nervuras das asas seguindo para os músculos onde atuará como estimulador muscular permitindo o voo. A. amathea roeselia (Eschscholtz, 1821), espécie comum e que gosta de voar em locais ensolarados (heliófilos) podendo ser vista nas bordas entre cidades e as áreas de matas (semiurbana) como também nas florestas. Esta espécie é pouco observada nas florestas primárias, porém nas secundárias, tem população abundante. Gosta de voar em locais úmidos próximos a veios de água, alagados, riachos e rios, onde normalmente também está sua população de lagartas. Possui, um voo lento. Sua reação ataques é um pouco mais rápida, porém não chegando a mostrar grande agilidade.

As lagartas têm o corpo com coberto de processos espinhosos ramificados na cor negra. Ainda há um par de processos espinhos similares, porém pouco maiores na cabeça. Seus hábitos são noturnos. Alimentam-se de diversos tipos de plantas da família Acanthaceae (Otero & Marigo, 1992), podendo, por exemplo, comer plantas dos gêneros Ruellia e Jacobinia.
A.Soares

Nenhum comentário:

Postar um comentário