domingo, 1 de julho de 2012

Aphrissa statira statira (Cramer, 1777), foto por: A. Soares

Aphrissa statira statira, A. Soares, Quinta da Boa Vista, São Cristóvão, Rio de Janeiro, RJ.
Clique na foto para vê-la ampliada!

O autor, a espécie e a foto

Em foto de Alexandre Soares (52 anos, biólogo), feita em 28-VI-2012, temos aqui nossa trigésima oitava participação do público! Trata-se de mais uma boa imagem de Aphrissa statira statira (Cramer, 1777), lepidóptero da família Pieridae, subfamília Coliadinae, capturada através de uma Sony Cyber-shot DSC-W330 (com 14.1m.pixels), na Quinta da Boa Vista, São Cristóvão, Rio de Janeiro, RJ. A foto foi tirada no início de uma tarde parcialmente nublada, aproximadamente às 13h:15min, utilizando-se a lente padrão da máquina.

Biologia

Na foto, feita nos jardins do Paço Imperial, na Quinta da Boa Vista, São Cristóvão, Rio de Janeiro, nós vemos a borboleta sobre o buquê de flores roxas do arbusto estrela-do-egito, Pentas lanceolata (Forsk.) Deflers, uma planta da família Rubiaceae. A. s. statira (Cramer, 1777), espécie comum e abundante, vive em qualquer área ensolarada (heliófila). É relativamente resistente as mudanças do ambiente. Seu grau de adaptação ao homem é grande o que a torna uma borboleta típica das áreas urbanas, semiurbanas ou florestas secundárias. Assim sendo, pode-se vê-la até nos centros urbanos das maiores cidades! Além disso, pode ser uma borboleta migratória. Algumas populações formam bandos migratórios que podem ser registrados em fluxos contínuos por semanas nos meses de primavera, no Sudeste brasileiro, voando fortemente até contra o vento (Negret, 1988)! Seu sobrevoo local é normalmente rápido e ágil sempre buscando pelas flores ou buquês (inflorescências). Os machos também podem frequentar o chão onde procuram por poças d’água para beber água junto com os sais contidos nela. E aí, comparecem, por vezes, as dezenas compondo a reunião de borboletas popularmente chamada de panapaná.

Suas lagartas corpo quase liso com suaves corrugações anelares distribuídas de modo segmentar. A coloração geral é verde, mas tem pequenos pontos escuros sobre a área das corrugações. Na parte latero-ventral tem uma faixa amarela. Têm hábitos noturnos e isolados. Alimentam-se de várias plantas (são polífogas), como por exemplo: Brassica oleraceae L., a couve cultivada, uma Brassicaceae (antigas Cruciferae) e Senna corymbosa Lam., o fedegoso, uma Fabaceae (Costa Lima, 1968).
A.Soares

3 comentários:

  1. Denise, infelizmente não sei lhe dizer...
    Vou perguntar sobre, mas, creio que seja difícil, pois nunca ouvi falar sobre além controlar tal espécie.

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  2. Penso em seu controle na fase de larva, porem não sei dizer se esta especie apresenta grande interesse econômico para a agricultura. Mesmo assim Obrigada.

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