Hamadryas a. amphinome, A. Soares, Monte Serrat, Parq.
Nacional do Itatiaia, RJ.
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na foto para vê-la ampliada!
O
autor, a espécie e a foto
Em foto de Alexandre Soares (53 anos, biólogo),
feita em 14-V-2014, temos aqui nossa quinquagésima sétima participação do
público! Trata-se de uma bela imagem de Hamadryas amphinome amphinome (Linnaeus, 1767),
lepidóptero da família Nymphalidae, subfamília Biblidinae, capturada através de
uma Sony Cyber-shot DSC-W630 (com 16.1m.pixels), na pátio da antiga Faz. Monte
Serrat, hoje administração do PARNA Itatiaia, RJ. A foto foi tirada em uma tarde
parcialmente nublada, aproximadamente às 14h:30min, utilizando-se a lente
padrão da máquina.
Biologia
Com esta foto feita no pátio da antiga Fazenda Monte Serrat (atual administração do PARNA Itatiaia), vemos a borboleta pousada de ponta-a-cabeça em uma pedra. Este substrato lhe serve de excelente local para se camuflar. Hamadryas a. amphinome (Linnaeus, 1767), espécie comum e abundante vive qualquer área umbrófila (sombreada) ou, em alguns casos, parcialmente ensolarada. Está presente assim nas bordas de trilhas e clareiras nos sítios existentes nas fronteiras entre cidades e florestas, e também, nas florestas secundárias. Procura frutos maduros caídos ao chão da floresta para se alimentar. Seu voo é irregular e de média velocidade. Porém, se molestada, tem ritmo de voo acelerado. Uma característica muito marcante é que produzem estalidos durante o voo, daí que junto com outras espécies do Gênero, recebem o nome vulgar de borboletas-estaladeiras. Fato este que, segundo Otero (com. pess. 1996), pode ter função de defesa servindo para afugentar inimigos. Há ainda relatos de ser uma ação na disputa territorial entre machos da mesma espécie (Lourenço, 2011).
Biologia
Com esta foto feita no pátio da antiga Fazenda Monte Serrat (atual administração do PARNA Itatiaia), vemos a borboleta pousada de ponta-a-cabeça em uma pedra. Este substrato lhe serve de excelente local para se camuflar. Hamadryas a. amphinome (Linnaeus, 1767), espécie comum e abundante vive qualquer área umbrófila (sombreada) ou, em alguns casos, parcialmente ensolarada. Está presente assim nas bordas de trilhas e clareiras nos sítios existentes nas fronteiras entre cidades e florestas, e também, nas florestas secundárias. Procura frutos maduros caídos ao chão da floresta para se alimentar. Seu voo é irregular e de média velocidade. Porém, se molestada, tem ritmo de voo acelerado. Uma característica muito marcante é que produzem estalidos durante o voo, daí que junto com outras espécies do Gênero, recebem o nome vulgar de borboletas-estaladeiras. Fato este que, segundo Otero (com. pess. 1996), pode ter função de defesa servindo para afugentar inimigos. Há ainda relatos de ser uma ação na disputa territorial entre machos da mesma espécie (Lourenço, 2011).
Suas lagartas são escuras. Têm desenhos em cinza como
se fosse uma renda sobre o corpo negro. O corpo é recoberto de processos
espinhosos negros e, na região mediana, amarelados. Sua cabeça tem a coloração igualmente
negra. Têm hábitos diurnos e gregários. Alimentam-se de diversas espécies de
trepadeiras do Gênero Dalechampia
planta da família botânica Euphorbiaceae (Brown, 1992). Uma característica
marcante exibida pelas pupas é: dois prolongamentos cefálicos que lembram
“orelhas de coelho”.
A. Soares
Tenho uma foto bem semelhante, mas a minha tem qualidade inferior, tirei com o celular: https://plus.google.com/u/0/+JoeciRicardoGodoi/posts/S1ddEpD8zcZ?pid=6043419745133540738&oid=116261442258095247175
ResponderExcluirEssa é aqui de Cascavel - PR.
Joeci a espécie é comum no Sudeste, Sul e Nordeste do Brasil. Creio mesmo que exista em todo o país, havendo é claro as subespécies. Não conheço muito o grupo, mas, é isso aí.
ResponderExcluirObrigado por comentar a foto. A muito que não posto novas espécies por aqui, pois não tenho tido oportunidade vamos ver se agora melhoram as chances...
A propósito: vi sua foto (apesar de não estar abrindo aqui), pois colei o endereço no navegador e achei muito boa para uma imagem de celular.