Glutophrissa drusilla drusilla, A. Soares, Quinta da Boa Vista, São Cristóvão, Rio de
Janeiro, RJ.
Clique na foto
para vê-la ampliada!
O autor, a
espécie e a foto
Em foto de Alexandre Soares (52 anos, biólogo),
feita em 07-VIII-2012, temos aqui nossa quadragésima sétima participação do
público! Trata-se de mais uma bonita foto de Glutophrissa drusilla drusilla (Cramer,
1777), lepidóptero da família Pieridae, subfamília Pierinae, capturada através
de uma Sony Cyber-shot DSC-W330 (com 14.1m.pixels), na Quinta
da Boa Vista, São Cristóvão, Rio de Janeiro, RJ. A foto foi tirada no início
de uma tarde ensolarada, aproximadamente às 13h, utilizando-se a
lente padrão da máquina.
Biologia
Na foto, feita nos jardins do Paço Imperial, na
Quinta da Boa Vista, São Cristóvão, Rio de Janeiro, nós vemos a borboleta sobre
o buquê de flores roxas do arbusto estrela-do-egito, Pentas lanceolata (Forsk.) Deflers, uma planta da família Rubiaceae.
G. d. drusilla
(Cramer, 1777), espécie comum mais não tão abundante como outro pierídeos que
integram os bandos que costumam povoar as flores de áreas abertas e ensolaradas
(heliófilas). É relativamente resistente as mudanças do ambiente, por isso,
pode-se vê-la até nos centros urbanos das maiores cidades! Seu grau de
adaptação ao homem é tão bom que proporciona a espécie ser uma borboleta típica
das áreas urbanas. Todavia, também está presente nas semiurbanas ou florestas
secundárias. Além disso, é migratória. Seu voo é rapidíssimo e errático (Otero
& Marigo, 1992), sempre ao redor das flores ou buquês (inflorescências)
onde busca o seu alimento preferencial, o néctar. Os machos também podem frequentar
o chão onde procuram por poças d’água para beber água junto com os sais
contidos nela. E aí, comparecem, por vezes, as dezenas compondo a reunião de
borboletas popularmente chamada de panapaná.
Suas lagartas têm o corpo quase liso com suaves
corrugações anelares distribuídas de modo segmentar. A coloração geral é verde,
mas tem pequeníssimos pontos amarelos sobre a área das corrugações. Na parte latero-ventral
tem uma discreta faixa branca. Têm hábitos noturnos e isolados. Alimentam-se de
plantas da família Capparidaceae petencentes ao gênero Cleome, (Brown, 1992).
A. Soares
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